Hoje o Estatuto da criança e do adolescente completa 21 anos, temos muito que comemorar, mas também muito a avançar ainda em busca da efetivação dos direitos das nossas crianças e adolescentes.
São muitos os desafios, conseguimos quebrar barreiras e através de mobilizações sociais mostrar a sociedade que denunciar esses casos de abuso e exploração as nossas crianças é essencial para sua proteção.
Esse processo de conscientização não é um processo estático e pontual, é um
processo contínuo onde todo o poder público e sociedade precisam unir forças e buscar parcerias para garantir que nossas crianças e adolescentes tenham uma infância sem violação de direitos, sem abusos e violências.
processo contínuo onde todo o poder público e sociedade precisam unir forças e buscar parcerias para garantir que nossas crianças e adolescentes tenham uma infância sem violação de direitos, sem abusos e violências.
No nosso Munícipio, nós da Assisstência social temos um trabalho articulado com o Conselho Tutelar, com a promotoria de justiça, secretaria de saúde, educação, igrejas, pastoral da criança, Rotaract Club, com a polícia Militar, todos trabalhando para que nossas crianças tenham seus direitos básicos garantidos.
Na rede sócio-assistencial, possuímos apoio psicossocial para as famílias, crianças e adolescentes ,através de grupos(CRAS). Nos serviços de saúde possuímos atendimento psicológico individual. Trabalhamos com a prevenção ,ou seja realizamos ações de caráter protetivo no que diz respeito a violação de direitos sócio-assistenciais existentes no sistema único de assistência social e na rede municipal.Temos apenas um CRAS para atender nosso território de abrangência que cresceu significativamente nos últimos anos.
Estamos na luta para conseguir um CREAS, Os Centros de Referência Especializados da Assistência Social - são unidades de serviços de proteção social especial (média complexidade), para atendimento de famílias e indivíduos em situação de risco pessoal. Nos CREAS são atendidas (os):
Crianças, adolescentes e famílias vítimas de violência doméstica e/ou intrafamiliar: que acontecem nas situações de trabalho infantil, abuso e exploração sexual, violência física, psicológica e negligência, afastamento do convívio familiar por medida socioeducativa ou de proteção, discriminação, e outras situações social. Infelizmente já temos demanda para esse tipo de atendimento e ficamos sem condições de oferecer um serviço mais especializado.
Nesses 21 anos de Estatuto quero deixar claro que o Município de TENENTE ANANIAS através de toda sua rede municipal e das parcerias, conseguiu alguns avanços,e vai continuar lutando para promover melhorias na qualidade de vida de nossas crianças e adolescentes. Iremos trabalhar para vencer os desafios, e para que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja efetivado.
Queremos o apoio de toda a sociedade para aperfeiçoar nossas ações e proteger nossas crianças e adolescentes.
TEXTO:SUIANN ROSÂNGELA DAMIÃO COSTA
Resgatando o pensamento do sociólogo falecido em 1997, Herbert de Souza, o Betinho, do Instituto Ibase: “Se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes; e o que vejo é o que sobrou de tudo o que lhe foi tirado”
ResponderExcluirO QUE MAIS A DIZER SE NÃO ISSO MINHA GENTE!?
Abraços, Lucynara