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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Melhor materia do ano - parabéns Revista Galileu!

  Faça uma coisa de cada vez e seja múltiplo (trecho)

NÃO DÁ PRA SER MULTITAREFA.FAÇA UMA COISA DE CADA VEZ!!!

por Priscilla Santos, Daniela Arrais e Érika Kokay
Confira a seguir um trecho da reportagem de capa que pode ser lida na íntegra na edição da revista Galileu de outubro/2011

Editora Globo

Você começa a escrever um e-mail de trabalho, mas é interrompido pelo toque do celular. Atende à ligação e, quando desliga, vê avisos de mensagens na telinha. Abre uma delas mas, antes mesmo de responder, algum colega chama você para terminar aquela conversa que começaram de manhã... E assim você vai, pulando de uma tarefa para outra. Ao final do dia, o desconforto de ter começado muitas coisas, concluído algumas e produzido bem menos do que gostaria. Vem a angústia de que sobrou muita coisa para o dia seguinte — e pouco tempo para aproveitar a vida. 

Esse comportamento, comum no multitasking, estilo dos que desempenham várias tarefas ao mesmo tempo, começa aos poucos a ceder espaço a um estilo oposto: o monotasking. Ou seja: concentrar em uma coisa de cada vez com a intenção de fazer tudo bem feito, de preferência passando algum tempo longe das distrações da internet. “É uma contra-tendência, uma antítese ao excesso de informação e estímulos que vivemos”, diz Linda Stone. Para essa ex-executiva da Apple e Microsoft e uma das maiores estudiosas de atenção humana hoje, estamos deixando a era da Atenção Parcial Contínua (CPA, em inglês), em que prestamos um pouco de atenção a várias coisas o tempo inteiro, para entrar na era do unifoco, em que de fato nos concentraremos nos que estamos fazendo no momento. “Tudo que é escasso se torna valioso. A nova escassez é ter tempo para pensar e se concentrar”, afirma Henry Manson, chefe de pesquisa da agência de tendências de consumo Trendwatching, uma das maiores do mundo. “Vivemos uma aceleração do tempo: tudo tem que ser rápido, imediato. Mas não se pode ter inovação sem períodos de reflexão e preguiça”, diz a filósofa Olgária Matos, professora da USP. 

O analista de sistemas Fabiano Morais, 40 anos, de Brasília, é um representante dessa tendência. Fabiano é obrigado a passar horas e horas à frente do computador por conta de seu trabalho — ele desenvolve sistemas para a web. E entende bem o significado da palavra dispersão: “É aquela fissura de saber se alguém te mencionou no Twitter ou fez um post novo no Facebook”. Como empreendia seus próprios projetos e trabalhava de casa, o empresário não sabia mais o que era horário de expediente, final de semana ou feriados. Mas reagiu a essa falta de limites, e criou espaço para folgas e diversão. “Quis comandar o ritmo da minha vida”, diz. Um exemplo: Fabiano passou a fechar o e-mail e sites tentadores enquanto executa uma tarefa. Virou adepto da yoga e de meditação para aumentar seu foco no presente.

Quando percebeu que os resultados eram positivos, acabou criando um projeto próprio em torno do tema: o Moov, um serviço na web que permite compartilhar listas de tarefas, contatos e histórico de relacionamento entre uma equipe. Fabiano coordena ainda 15 pessoas em uma empresa de tecnologia da informação e aplica em grupo os benefícios do que aprendeu. “As noites e finais de semana, agora, se transformaram em tempo livre ao lado da família.”
Comentário: Gente essa reportagem de capa não tinha como ser melhor...sou assinante da revista à cerca de 3 anos e nunca havia me empolgado tanto com uma reportagem quanto com esta (...) Agora sei que outras milhares de pessoas sofrem do mesmo mal que eu, esse mundo moderno é mesmo um carrasco professor, quando o assunto é "aprimoramento humano"... sim porque quando ele não nos ensino o que fazer para nos sentirmos mais eficazes e supostamente mais felizes, ele automatica ou indiretamente nos diz o que não fazer para ao menos nos manternos integros mediante tamanhas transformações e exigências...Imprecionante o quanto nos dispersamos entre uma tarefa e e outra do dia-a-dia seja ela ligaga ou não ao mundo virtual. O fato é que não temos mais tempo para nada de cada vez, estamos nos esforçando cada vez mais para sermos sempre multitarefados, multi, pluri e hiperinformado sobre tudo o que se passa no mundo... que loucura!!!

Leia na integra a reportagem: http://revistagalileu.globo.com
Lucynara Santos PSICÓLOGA-CRP17/1559 e-mail/contato: ynaralu@bol.com.br

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