Direitos Humanos é um tema muito importante para mim. Às vezes ele é incompreendido pela população brasileira, como se fosse sinônimo de defesa de bandidos ou da violência. Ao contrário, é um tema amplo e muito importante. A defesa dos Direitos Humanos é, sobretudo, a defesa das liberdades individuais. A defesa da liberdade de, como no meu caso, poder dizer que sou gay e ter o direito de viver esta questão no campo individual sem que o coletivo me condene ou me repreenda com preconceitos e segregações. Nós só teremos direitos coletivos sólidos no Brasil se os direitos individuais forem respeitados. Eu escrevi um livro chamado "E NINGUÉM TINHA NADA COM ISSO..." para poder narrar como foi difícil construir a minha liberdade individual a ponto de sentir uma vivência coletiva respeitada por todos. Eu costumo dizer que aprendi a respeitar as demais minorias quando me percebi uma delas. Em 1995 aconteceu no Rio um Congresso Internacional Gay. A grande pergunta dos amigos era se íamos ou não na 1ª Parada do Orgulho Gay no Brasil. Pensava comigo mesmo. Vou, ou não vou? Eu fui. E, lá, tive a certeza de que seria fundamental defender o meu direito individual de se amar homens e não mulheres para que eu pudesse defender todo e qualquer tipo de discriminação. Me envolvi muito também na luta contra a Aids e na defesa das pessoas que vivem com Aids. Eu não tenho Aids, mas sempre que estive ao lado de meus amigos afirmei com eles que eu também tenho Aids, pois entendo que esta doença é muito mais do que uma questão de saúde. Ela foi e continua sendo uma sombra de preconceito. Eu tenho Aids, mas não tenho o vírus HIV. Eu luto para que todos possam ter acesso à medicação e tratamento. A partir destas lutas encampei muitas outras. A defesa incondicional dos profissionais do sexo. Não posso admitir que se mate travestis e profissionais do sexo da forma que se mata no Brasil. Uma vez vencendo muitos dos meu próprios preconceitos fiz uma festa de homenagem a uma travesti, a Adriana, na minha casa. Foi um dia marcante para mim, pois eu trouxe para dentro de casa as minhas defesas. Não adianta fazer defesas só na rua. Na Prefeitura do Rio tive o orgulho de organizar o Projeto Damas para apoiar esta parcela da população tão violada. As minhas defesas são amplas. Defendo que a questão dos Direitos Humanos passa pelo acesso seguro à Justiça. Defendo que os negros possam ter os mesmos acessos que os brancos no Brasil. Defendo que a questão da moradia possa ser um desafio nacional e é por isso que temos o programa Melhorias Habitacionais na Prefeitura do Rio. Acredito que a qualidade de vida começa em casa. Nesse sentido, quero pactuar no Brasil 10 direitos. São eles:
VOCÊ QUER PACTUAR ESTES 10 DIREITOS? ESCREVA PARA O SITE PELO: pactopelavida@marcelogarcia.com.br |

Este blog tem a missão de informar e divulgar as ações da Assistência Social do Município de Tenente Ananias e do Mundo,como também consolidar, a responsabilidade do município no enfrentamento da pobreza e da desigualdade, com a participação complementar da sociedade civil organizada, através de movimentos sociais e entidades de assistência social.Essa proteção prevê o desenvolvimento dos programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos.
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segunda-feira, 2 de maio de 2011
DIREITOS HUMANOS
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